UNEB - Campus V: o espaço da memória

UNEB Enviado por Campusv. -

sábado, 28 de agosto de 2010

Caminhos e descaminhos para a implantação da FFPSAJ

Construção do Prédio da FFPSAJ
A Faculdade de Formação de Professores de Santo Antonio de Jesus (FFPSAJ) foi criada por meio da Lei Estadual nº 3.870, de 30 de junho de 1980, reconhecida, através da Lei Delegada nº 66 de 1º de junho de 1983 e oficialmente regulamentada de acordo com o decreto Presidencial nº 90.585, de 29 de novembro de 1984.

A trajetória de construção desta Unidade de Ensino Superior é recheada de cantos, encantos, lutas e perseverança. Segundo a Sra. Dalnice Maria Barreto Souza, primeira diretora da Instituição, a implantação da faculdade aconteceu mediante um ato público em 1980, uma vez que o prefeito de Santo Antonio de Jesus, Bahia comprometeu-se a doar um terreno para construção da FFPSAJ. No entanto, no clamor político não atentou para o fato de que os terrenos disponíveis não condiziam com a verba que seria destinada para a compra. Como a FFPSAJ já havia sido criada oficialmente e não havia prédio para instalação, fez-se necessário improvisar um espaço no Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes. O contrato de parceria entre a Superintendência do Ensino Superior da Bahia e a Secretaria de Educação do Estadual resultou na concessão, por parte Secretaria de Educação, de um pavilhão inteiro deste colégio para funcionamento da instituição. Assim, o início das atividades acadêmicas ocorreu em março de 1981, utilizando as instalações do Colégio.

O tempo estabelecido pelo contrato foi de dois anos, período que as autoridades competentes julgaram suficientes para a procura do terreno e construção da sede da FFPSAJ, mas o contrato venceu antes da finalização da obra, o que forçou a Instituição sair do Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, pois este reivindicou o espaço para a instalação de novas turmas matriculadas.

A FFPSAJ transfere-se para o
Tênis Clube
Com a necessidade de sair do Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes, em junho de 1983, a Faculdade transfere-se para o Tênis Clube. Contudo a estadia durou apenas um mês, pois a sede própria da instituição já havia sido construída, o que possibilitou a sua definitiva instalação. Em julho de 1983, mesmo sem a conclusão da obra, estudantes e professores resolveram ocupar as futuras instalações da Faculdade a fim de apressar seu término, pois estavam inconformados em não poder utilizar o prédio da FFPSAJ que era seu por direito.

A então diretora da FFPSAJ idealizava o funcionamento da Faculdade de Santo Antonio de Jesus no espaço onde hoje se encontra instalada a Pousada Vila das Palmeiras, pela sua semelhança com a Faculdade de Letras da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador. Essa era uma utopia de alguém apaixonada pela educação, que prezava pela Instituição em todos os sentidos, como estrutural, educacional e funcional. Mas esse objetivo resumiu-se a um sonho, pois a prefeitura não disponibilizou recursos suficientes para aquisição de uma área tão valorizada. Iniciou-se a procura por um terreno disponível para construção da Faculdade culminando com a compra de uma área localizada no atual Loteamento Jardim Bahia. Em julho de 1983, a Faculdade foi transferida para o prédio próprio, sendo a quarta instituição pública implantada no entorno do Loteamento Jardim Bahia.
Prédio da FFPSAJ construído
A aula inaugural da Faculdade localizada no Loteamento Jardim Bahia aconteceu no Clube dos Cem, no dia 06 de março de 1983, com a finalidade de oficializar o término da construção – do novo prédio – e concretizar essa conquista.

Jogos Estudantis da FFPSAJ
no Ginásio de Esportes
Em 1983 a Faculdade sediava Jogos Estudantis, os quais eram financiados, sobretudo pela 4ª DIRES (Diretoria Regional de Saúde), tais colaborações eram feitas pelo fato da Instituição ter credibilidade perante a sociedade santoantoniense. Dentre os auxílios ofertados à instituição pela Diretora da 4ª DIRES destacam-se ajuda financeira, disponibilidade de transporte para os alunos da instituição e dos outros campi (quando tais eventos eram realizados), equipamentos em geral relacionados às questões estruturais da Faculdade.
Outra informação a ser relatada refere-se à perda territorial que a Faculdade sofreu em função da falta de planejamento da prefeitura e de recursos da Instituição para construir na área que lhe foi destinada. Por conta disso, parte do terreno foi perdido para a construção dos prédios do INSS e do Laboratório do Núcleo de Tecnologia Educacional, NTE. Ressalta-se ainda que o local onde está instalado o prédio do INSS estava reservado para os cursos de extensão da Faculdade.

Em relação ao NTE, a própria construção desse laboratório foi estruturada com a finalidade de beneficiar, também, os discentes da Faculdade, por isso existe um portão que permite o acesso interno da Instituição ao NTE, mas após o término da construção, a administração ficou a cargo da DIREC, e mais uma vez a Faculdade perde o espaço físico que era destinado à ampliação dos cursos.

Depois de passar por processos de desterritorialização, a Faculdade resolveu demarcar seu território construindo os muros, que provavelmente serviram também para atuar como objeto segregador entre a Faculdade e Comunidade.

Participação da FFPSAJ nas
reuniões da Câmara de Vereadores
Durante esse período, a Faculdade estabelecia uma forte parceria com órgãos públicos e privados. Nessa perspectiva, representantes da instituição estavam sempre presentes nas reuniões administrativas da Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal e comércio local, na tentativa de proporcionar melhorias para o Campus V.
A Diretora da FFPSAJ referiu-se aos movimentos estudantis como manifestação social que contribuiu para obtenção de melhorias da Faculdade. “Existia uma grande participação e organização dos estudantes da Faculdade em movimentos de reivindicação social”, concluiu o raciocínio.

Em relação ao funcionamento da direção, esta dispunha apenas de um setor, que tinha responsabilidades sobre todos os cursos, sobrecarregando o trabalho da mesma, uma vez que todos os documentos emitidos e recebidos passavam por este órgão provocando um acúmulo e consequentemente um atraso em suas resoluções. Essa situação só viria a melhorar com a criação dos colegiados, decisão da Administração Central da Universidade do Estado da Bahia, agilizando assim o funcionamento da Instituição.

As publicações da época revelam que a FFPSAJ mudou o contexto da população santoantoniense, ao ponto que esta começou a valorizar a instituição, não como local de identificação social, mas como representação para o município, sobretudo por ser a primeira instituição pública implantada na cidade, onde o estudo era coisa de elite. A mudança de pensamento deve-se também aos cursos oferecidos (licenciatura), muito procurados por estudantes dos municípios circunvizinhos.

Ao longo dos anos, os relatos de moradores constatam a progressiva e contínua influência da Instituição, no crescimento econômico do seu entorno. Evidencia-se um aumento no número das residências destinadas a aluguéis para estudantes e/ou professores, mini-mercados, barzinhos, lojas, armarinhos, restaurantes, cybers-cafés, os quais durante o período letivo são freqüentados essencialmente por estudantes e professores da UNEB.


Seminário Integrado de Pesquisa e Ensino em Geografia (Sipegeo)

O Primeiro Seminário Integrado de Pesquisa e Ensino em Geografia (SIPEGEO) foi realizado de 23 à 25/02/2010 na UNEB – Campus V. A idéia de realização do evento partiu dos professores do colegiado de geografia, Hanilton Souza, Delma Silva, Elba Punski, Róccio Castro, Paula Arcorverde, Claudia Sousa e Luciana Souza, devido às grandes reclamações dos discentes de geografia em apresentar a Atividade Transversal (AT) na sala de aula, e para apenas alguns professores, pois a maioria dos orientadores não comparecia no dia das apresentações.

Consoante a proposta da AT, os docentes deveriam além de orientar os discentes, assistirem as apresentações, as quais ocorriam em único dia com o escopo de analisarem o resultado do trabalho desenvolvido pelos grupos. No entanto a proposta nem sempre era executada, fazendo com que as pesquisas permanecessem limitadas as turmas de maneira individual.

Portanto, em aproximadamente setembro de 2009 este evento começou a ser idealizado pelos docentes citados acima com o intuito de garantir reconhecimento e valorizar as pesquisas desenvolvidas pelos alunos.

Educação À Distância

De acordo com o artigo publicado no site IANE, a modalidade de ensino a distancia existe desde o século XIX, onde a maioria dos estudantes enviava cartas para seus professores a fim de esclarecer suas dúvidas.

Baseado nesse contexto e devido à política de ampliação do acesso ao ensino superior, voltada para servidores públicos do Governo Federal, a Universidade do Estado da Bahia criou em 2006, por meio do Centro de Educação a Distância (CEAD) essa modalidade de ensino, aprovada pelo Conselho Universitário. O Curso de Graduação em Administração (ADM-EAD), o qual tem duração de quatro anos e meio e carga horária de três mil horas e duzentos créditos é coordenado pela professora Kátia Maria Mendes10 e tem como objetivo, segundo o site do campus virtual “formar agentes de mudança que sejam capazes de se configurar como catalisadores no processo de desenvolvimento sócio-econômico.”

A sede do curso funciona no Campus V, em Santo Antonio de Jesus e abrange onze pólos regionais, formados por Aracajú, Juazeiro, Barreiras, Guanambi, Irecê, Jacobina, Paulo Afonso, Serrinha, Salvador, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.

Projeto Niemba

Segundo o coordenador do Projeto NIEMBA – Núcleo Interdisciplinar de Estudo e Memória da Bahia – professor Wellington, (colegiado de história), o núcleo foi criado no segundo semestre de 2009 no Departamento de Ciências Humana-s Campus V, estando vinculado ao NUPE. A proposta do projeto consiste em coletar, organizar e arquivar documentos históricos que contenham relatos da história da Bahia. O objetivo do projeto é implantar posteriormente, o núcleo em todos os campi para que os bancos de dados possam ser montados e monitorados em cada departamento.

A iniciativa do projeto partiu dos professores Wellington Castellucci Junior e Edinaldo Antonio oliveira Souza os quais obtiveram patrocínio da PPG (Pró-Reitoria de Pós-graduação) para manter o núcleo em constante atividade, uma vez que pela vigente necessidade de localizar e arquivar em mídias documentos de cunho legislativo e/ou registros históricos, que se encontram geralmente nos arquivos inativos dos órgãos públicos municipais faz-se necessário buscar recursos para que depois de autorizado o acesso ocorra o processo de recuperação e arquivamento.

Afrouneb

De acordo com o professor Denilson Lessa, o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-brasileiros é fruto de uma trajetória que se iniciou desde 1994 na Universidade do Estado da Bahia, Campus V, por meio das discussões acerca das questões étnico-raciais e africanas.

Devido à amplitude dessas discussões, criou-se em conjunto com o colegiado de história o Laboratório de Cultura Negra, o qual ainda existe dentro da estrutura do colegiado, mas as atividades acontecem a partir do Núcleo Interdisciplinar de Estudo Africanos e Afro-brasileiros.

Em 2005, um grupo de professores das áreas de história, geografia e letras formataram um projeto e o enviaram para o MEC com o intuito de participar de um edital nacional promovido pelo Ministério de Educação e Cultura por meio da União Nacional Federativa da Cultura Afro-Brasileira (UNIAFRO). Mesmo concorrendo em esfera nacional o projeto foi selecionado e aprovado, no final de 2005 tiveram início às atividades do Programa Afro-UNEB.

Tendo como objetivo, o exposto na lei 10.639/2003, que obriga todas as escolas do Brasil a trabalhar com a história da África e cultura negra intensificaram-se as atividades desenvolvidas pelo Afro-UNEB, o qual criou núcleos de estudo, cursos de formação de professores da rede pública, pesquisas e produção de material didático.

O Professor Denilson considera extremamente positivo a criação do programa, uma vez que, foi conquista exclusiva do Campus V, além disso, o Departamento executou várias atividades, dentre elas, os cursos de formação de professores durante os anos em que funcionou – 2005 a 2008 – para outras regiões como Salvador, Senhor do Bonfim, Itaberaba, Conceição do Coitê, entre outros.

A proposta de aplicar esses cursos em outros departamentos surgiu no próprio DCH – Campus V, que após manter contatos iniciaram-se os cursos, contendo carga horária de 100 a 120 horas. Em Santo Antonio de Jesus, o programa formou dois grupos, a primeira e segunda etapa com trinta alunos cada e 90 h e 120 respectivamente. No total – em todas as regiões – foram beneficiados mais de 500 alunos ao longo dos três anos.

Ainda de acordo com o Professor Denilson o programa exigia muito tempo e muitos recursos financeiros, pois, a contratação e deslocamento dos professores, merenda e materiais didáticos eram mantidos pelos MEC por meio do UNIAFRO. Apesar disso, o programa cumpriu as metas que foram estabelecidas durante a publicação dos editais, deixando de existir em 2008 quando é transformado em núcleo.

Em consonância com a ata de 12/12/2008 cria-se o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-brasileiros tendo como articulador o professor Denilson Lessa, na direção de Sônia Coutinho. Participaram da implantação do Núcleo Daniela Galdino, Miguel Cerqueira, Meire Lúcia Reis, Suely Santana dentre outros. A proposta de criação do núcleo não está ligada a nenhum colegiado, é um Núcleo de Departamento que contará com professores como: Suely Santana, Daniela Galdino, Maria Eunice, Elizângela Sales, Miguel Cerqueira e Meire Lúcia Reis. Tais professores têm o escopo de organizar e sistematizar pesquisas em torno de temas referentes à África e a cultura Afro-brasileira. A temática desse núcleo é muito diversificada, tendo em vista que envolve todos os cursos do Departamento.

Desde 2005, o programa foi coordenado pelo professor Denilson Lessa, mas com a extinção e conseqüentemente a criação do núcleo – AFROUNEB – no final de 2008, ocorreu algumas mudanças na estrutura administrativa, onde a coordenação passou a ser exercida de forma colegial, onde vários professores representam esse órgão. Dentre eles, podemos destacar a professora Ana Rita, Daniela Galdino, Miguel Cerqueira, Sandro Correia, Elizangela, Denilson Lessa, Wilson Mattos e Suely Santana.
Segundo a professora Suely, uma das atuais colaboradoras do núcleo, o nome Afro-Uneb foi mantido mesmo sendo extinto o programa, pois a credibilidade que o mesmo exercera foi fundamental para a representatividade da UNEB – Campus V.

Com o escopo de concretizar as ações afirmativas que são tão discutidas e problematizadas em eventos promovidos pela Universidade, e na perspectiva de adquirir reconhecimento interno, difundindo a questão ético-racial, desenvolve ações em prol da Universidade, voltadas para questões culturais, valores morais, éticos e mecanismos prático-educacionais.

Santo Antonio Negro

O Projeto Santo Antonio Negro surgiu para ampliar as discussões referentes às questões da semana da consciência negra, a partir de 1994. O evento reforçou o debate já existente no Departamento e deu credibilidade para a instituição. A saída dos representantes da UNEB rumo à mobilização no contexto social propiciou visibilidade e amplitude ao Santo Antonio Negro e ao próprio Núcleo Interdisciplinar em Estudos Afro-brasileiros e Africanos, uma vez que, o Afro-Uneb coordena e participa desse evento.


Desde a sua criação o Santo Antonio Negro estabeleceu parceria com a UFRB – Universidade Federal da Bahia – cuja relação promove junção das instituições no dia de realização do evento.

O projeto Santo Antonio Negro, teve início no ano de 2007, com o tema "Santo Antônio Negro: Consciência e Culturas", com o escopo de fomentar discussões referentes às atrocidades e preconceitos sofridos pelos negros no contexto sociohistórico Afro-brasileiro.

Tal projeto realiza-se constantemente na semana da consciência negra (terceira semana de novembro). De acordo com o coordenador do Santo Antonio Negro Denilson Lessa: “Há nove anos a UNEB, através do laboratório, vem desenvolvendo esse tipo de evento, voltado para a temática da situação do negro na Bahia. E o II Santo Antônio Negro é mais uma ferramenta de fomento das discussões sobre esse tema”.

O Santo Antonio Negro e o Núcleo Interdisciplinar em Estudos Afro-brasileiros e Africanos (Afrouneb) trabalham em parceria, tendo em vista sua ênfase na Cultura Negra e a posição social do negro na contemporaneidade, considerando-se que estes trabalhos são realizados pelos mesmos coordenadores, dentre os quais: Suely Santana e Sandro Correia que atuam em linhas de pesquisa semelhantes.

EVENTOS PROMOVIDOS PELO PROJETO SANTO ANTONIO NEGRO

TEMAS:

1 Santo Antônio Negro: Consciência e Culturas - 19 à 23/11/2007

Segundo o coordenador do laboratório de cultura negra Denílson Lessa: “Rediscutir conceitos como cultura, racismo, etnia e ações afirmativas num contexto em que se confere voz aos representantes da academia e também aos representantes das comunidades negras, no intuito de contemplar, através do diálogo, a diversidade de formas de produção de saberes e conhecimentos”.

2.Ações Afirmativas, Humanidades e Saúde - 20 a 22/11/2008

Segundo o coordenador do laboratório de cultura negra Denílson Lessa: “Discutir os impactos provocados pelas ações afirmativas adotadas no estado é imprescindível para tentar solucionar os problemas sociais, raciais e de reconhecimento dos negros”.

3. África Brasil Bahia: Transmissão de Conhecimentos na Diáspora Atlântica - 17 a 20/11/2009

Segundo o coordenador do laboratório de cultura negra Denílson Lessa: “Estimular espaços de discussão sobre a importância da história e cultura africana para a formação sociocultural e política do Brasil, em especial da Bahia e seu recôncavo, é imprescindível para que as pessoas criem estratégias de luta e resistência ao preconceito e à exclusão social, a exemplo das cotas para negros nos cursos de nível superior”.

Projeto Recôncavo

De acordo com o Professor Miguel Cerqueira, o Grupo Recôncavo surgiu devido a iniciativa de alguns docentes do Campus V ao discutir questões referentes a situação socioeconômica do Recôncavo Baiano. Em 1996, os professores Maria Gonçalves Conceição Santos, Miguel Cerqueira e Daniel Francisco dos Santos elaboraram um projeto que concorreu a uma linha de financiamento para a Produção de Material Didático Alternativo, financiado pelo Ministério de Educação e Cultura, o que foi aprovado. Com este financiamento, compramos equipamentos e pagamos alguns serviços que consistiram na realização e elaboração de um Kit didático sobre a realidade socioeconômica e cultural do Recôncavo Baiano, a exemplo de: um documentário, um livro, um jogo de slids e um book fotográfico.

O escopo primordial desse projeto consiste em desenvolver pesquisas voltadas para a interatividade com o Ensino e a Extensão, tendo como proposta pedagógica a interdisciplinaridade com áreas diversas.

O Projeto tem como coordenador geral o professor Miguel Cerqueira dos Santos, e como coordenadores dos subprojetos, os professores Luiz Cláudio Requião, Roccio Castro, Jânio Roque Bastos, Maria Gonçalves Santos, Maria Sacramento, cada um tendo uma linha de pesquisa.

De acordo com as informações adquiridas por meio dos relatos do professor Miguel o Projeto Recôncavo é fruto dos acontecimentos ocorridos desde 1999 e podem ser divididos em três etapas, as quais são sintetizadas abaixo:

Etapas que deram origem ao atual Projeto Recôncavo
  • Primeira Etapa (1996 a1999)
Discussões acerca das questões socioeconômicas e culturais do Recôncavo Baiano.
Criação do Projeto e aprovação em 1996
  • Segunda Etapa (1999 a 2002)
Aprovação do projeto relacionado à urbanização em áreas de manguezais no município de Jaguaripe.
Formação de um grupo de pesquisa para concorrer a um edital do CNPq.
Surgimento do Grupo Recôncavo: Território, Cultura, Memória e Ambiente.
  • Terceira Etapa (2002 aos dias atuais)
Criação de cinco linhas de pesquisa
1. Cidade, cultura espaços públicos
2. Cultura, Memória e Oralidade
3. Currículo, Educação Ambiental, Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, Educação à Distância e Formação do Professor
4. Mundo do Trabalho, Educação e Migração
5. Urbanização, Turismo, Território e Questões Ambientais.

Segundo alguns alunos, devido à dificuldade de encontrar informações acerca do Projeto Recôncavo, o NUPE (Núcleo de Pesquisa e Extensão) passou a fazer um levantamento sobre a origem do Projeto, o que facilitou compreender o processo de criação desse, que é divido em três etapas.

A primeira etapa foi executada através do financiamento recebido pelo MEC atendendo assim, uma parte da região e dos alunos, identificando as realidades e criando material didático.

Na segunda, etapa o projeto concorreu ao PPG - Pró-reitria de Pós-graduação -apoiado pelo CNPq com escopo de tornar-se grupo de pesquisa. Foram realizadas ações voltadas para a urbanização de ambientes costeiros, resultando no lançamento de um livro sobre ocupação em áreas de manguezais, o qual propiciou a fundação deste grupo de pesquisa.

Terceira etapa constituiu-se de eventos para socializar as ações desenvolvidas onde foram produzidas várias mídias eletrônicas, a fim de facilitar o acesso para a comunidade envolvida, a qual participou das produções ministradas pelo grupo.

Atualmente por influência de profissionais que estiveram em outras universidades nacionais e/ou estrangeiras, houve a possibilidade de ampliação do grupo através da equipe de trabalho, expandindo as análises e reflexões sobre os temas do Recôncavo Baiano. Contudo, o grupo estabeleceu duas prioridades: socializar os resultados das pesquisas anteriores, junto com a população de algumas cidades do Recôncavo, e a execução de pesquisas voltadas para o estudo da cidade de Nazaré.

Em 2009, concorremos ao edital PROFORT/UNEB, com o Projeto Recôncavo Baiano: Relações Territoriais e população afrodescendente no município de Nazaré. Este projeto foi aprovado, com isso coseguimos adquiri dois computadores, duas impressoras, notebook, cadeiras, aluguel de carro para a realização de trabalho de campo, entre outros. Isso tem motivado o interesse de estudantes, professores e a comunidade. Atualmente, estamos finalizando este projeto, sendo que os resultados das pesquisas serão publicados em forma de artigos, documentários e relatório de pesquisa.

Dando continuidade, em 2010, os coordenadores de linhas de pesquisa do Grupo Recôncavo concorreram ao edital da UNEB/FAPESB/CNPq para bolsista de iniciação de pesquisa, o que foi aprovado.

Mestrado

A Universidade do Estado da Bahia – Campus V criou, desde 21 de dezembro de 2006, o Mestrado em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional, publicado no Diário Oficial da União e homologado pela Portaria n° 1.998, com parecer n°238/2006. Posteriormente, foi criado o Mestrado em História Regional e Local História Regional e Local, ambos recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior – CAPES – .

De acordo com o REGULAMENTO GERAL DA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU cuja aprovação pelo Conselho Universitário (CONSU) ocorreu em, 18 de março de 2008, encontra-se explicito no décimo primeiro objetivo do regulamento um paradoxo entre a perspectiva holística em que fora construído, uma vez segue os mesmos pilares dos cursos de Licenciatura da Universidade – Ensino, Pesquisa e Extensão – mas, possui singularidade devido às linhas de Estudos.

Em relação à questão organizacional e de funcionamento do Programa de Pós-Graduação do DCHV, salienta-se que devido ao fato do Campus V não dispor de espaço físico suficiente para implantação de dois mestrados, a Universidade disponibilizou recursos financeiros para o aluguel de um prédio, localizado na Rua Monsenhor Antonio Oliveira, nº 81 no primeiro andar – Centro da cidade de Santo Antonio de Jesus.

Atualmente, em relação à sugestão dos avaliadores da CAPES, os mestrados deverão retornar ao Campus V. Os esforços estão sendo disponibilizados para a construção do novo pavilhão, no intuito de abrigar a Pós-Graduação.

Setor Financeiro

O setor financeiro da UNEB é responsável pela aquisição de todos os materiais necessários para o bom funcionamento da instituição. Desde os materiais de limpeza ao pagamento dos monitores e aparatos tecnológicos, o setor encarrega-se por fazer as negociações e efetuar a compra.

Coordenadora:

Antonia Figueredo Rocha

Almoxarifado

De acordo com a Coordenadora da Secretaria Administrativa, senhora Marlene Santos Costa, o almoxarifado é um sub-setor desse órgão. A priori os utensílios solicitados pelo departamento por meio da Requisição de materiais (RM) deveriam ser listados e cotados em 3 fornecedores distintos com intuito de enviar o relatório para à empresa responsável pela liberação da verba e posteriormente a compra de materiais solicitados. Devido às dificuldades em efetuar o orçamento além de adquirir um fornecedor que estabelecesse um preço mais accessível, esse método foi mudado para o sistema computadorizado.

O atual sistema que funciona desde 2003 facilita o desenvolvimento das atividades do almoxarifado, onde o funcionário do setor em posse da lista de materiais - cada material tem um código especifico que o identifica - solicitados pela UNEB lança os produtos no sistema e as lojas cadastradas dão seu preço, onde a escolha será feita pela melhor oferta.

No dia 05 de cada mês ocorre o balancete das despesas (fechamento dos pedidos) após esse processo, caso haja emergência de matérias é feita compra a prazo.

Coordenadores:

Marlene Santos de Costa
Maria Antônia dos Santos
Thiago Teles dos Santos
Luana Santos de Jesus

Biblioteca

Considera-se um evento de suma relevância a inauguração da Biblioteca Acadêmica da UNEB Campus V o qual ocorreu no dia 16/12/2009 na própria Universidade. A inauguração da Biblioteca e do Laboratório de Línguas, cujas obras receberam os nomes de Raimundo Nonato e Alice Valverde respectivamente, foi uma homenagem ao professor já falecido, e a atual docente do Campus V.

A biblioteca do Campus V iniciou-se no térreo, após construir o Prédio Novo, passou a funcionar em uma sala no terceiro andar. Nesse período os alunos não poderiam circular dentro da biblioteca para ter acesso aos livros, a pessoa encarregada pelo setor fazia a solicitação escrita e por meio de ficha – onde era registrada a data de empréstimo e devolução – para que o aluno pudesse consultar as obras.

Segundo a atual bibliotecária, Juliana Alves Braga, o deslocamento do sistema bibliotecário para o térreo ocorreu devido às exigências do MEC – Ministério da Educação e Cultura – pois, a lei determina regras referentes à metragem suficiente do espaço físico, as quais não devem ser infringidas. A mesma comentou que um discente portador de necessidades especiais, nunca conseguiu ter acesso a livros e outros equipamentos disponibilizados pelo sistema durante todo o curso, uma vez que, o funcionamento da biblioteca acontecia no terceiro andar. Outros estudantes também faziam reclamações constantemente, o que fez acelerar o processo de transferência desse setor.

Diante disso, a biblioteca retornou ao local de onde saíra. Agora equipada – o processo de empréstimo dos livros deixa de ser feito por meio de fichas – e de acordo com as exigências do Ministério da Educação e Cultura.

Até o presente momento os serviços oferecidos pela Biblioteca Acadêmica do Campus V consistem em: Consulta Interna, Empréstimo Domiciliar, Orientação em Pesquisa Bibliográfica, Empréstimo Interbibliotecário, Normalização de Trabalhos Acadêmicos e Acesso a Internet.

A bibliotecária também afirmou que a Universidade recebeu recursos financeiros de R$ 44 mil reais, que foram transferidos para o Campus V por meio da administração central. Esse recurso segundo a mesma foi destinado a compra de novos acervos, totalizando cerca de 22 mil exemplares.



Inforcentro

O Centro Digital de Cidadania CDC corresponde ao Infocentro, o qual funciona com onze computadores e um servidor, disponibilizando acesso aos usuários para aqueles serviços do sistema (LINUX DEBIAN) permitidos pelo servidor. Neste ambiente são realizados cadastros para a utilização dos computadores tendo disponível um monitor para auxiliar os usuários, toda a instituição e a comunidade têm acesso a esse Centro de Cidadania.

O processo de maturação da discussão a respeito da abrangência dos CDCs ocorreu em 2008. Esta rede divide-se em três etapas de funcionamento, tais etapas projetam e implantam melhorias a fim de proporcionar modificações significativas.

 Primeira etapa: Infocentro
 Segunda etapa: mudança de nomenclatura INFOCENTRO / CENTRO DIGITAL DE CIDADANIA.
 Terceira etapa: contempla expansão de parceria com outros projetos, dentre eles: os pontos de cultura, onde alguns monitores do CDC são selecionados e qualificados para um processo de capacitação dos representantes destes pontos, no que se refere à utilização dos softwares livres.

Em todas essas fases ocorre à disponibilidade de oficinas e cursos para a comunidade em geral ou público pré-determinado, dependendo da proposta do curso, possibilitando maior inclusão digital para a população citadina.

Centro de Processamento de Dados (CPD)

Segundo o Regulamento de uso dos Laboratórios de Informática da UNEB o Centro de Processamento de Dados coordena e armazena todas as informações e documentos que são de total importância da instituição como um todo, o qual faz a manutenção dos oitenta computadores, todos com acesso a Internet vinte e quatro horas /dia. O CPD foi criado em 1996 e possui três funcionários dentre eles um coordenador – Bartolomeu Santana – que controla o processamento de dados e funcionamento dos computadores. As principais funções desse órgão constituem-se em:

o Gerenciamento de rede (intranet – cooperativa há aproximadamente 06 meses)
o Manutenção de computadores
o Instalação de software e hardware
o Suporte de sistema bibliotecário, financeiro.

No tocante ao suporte técnico e administrativo, o Infocentro e Multimeios são gerenciados pelo CPD. O setor de Multimeios auxilia as atividades acadêmicas e dá suporte ao auditório e às salas de aula da UNEB.

Coordenação: Bartolomeu Santana Filho – Email: bsfilho@uneb.br
Raimundo Nonato Silva
Reginaldo Sampaio de Almeida

Em relação à função burocrática é papel do setor de multimeios solicitar ao CPD os materiais necessários para melhor desempenho das atividades internas do Campus. De acordo com uma das estagiárias desse setor, na gestão da diretora Sonia Moreira Coutinho, foram adquiridos para cada sala de aula kits completos, os quais comportam: CPU, TECLADO, MOUSE, DATASHOW (PROJETOR MULTIMIDIA) e CAIXA DE SOM AMPLIFICADA.

Umas das maiores conquistas do Centro de Processamento de Dados aconteceu em meados de 2009, com o aumento do LINK – potencialidade em acesso – que anteriormente era de 512 e passou a ser 2 mega.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

NUPE

O Núcleo de Pesquisa e Extensão do Departamento de Ciências Humanas – Campus V, desde sua fundação, em 1991, vem dando suporte à pesquisa e à extensão, contribuindo para a realização de projetos de pesquisa elaborados por professores, os quais são desenvolvidos conjuntamente, com seus respectivos monitores de ensino e extensão.

O NUPE do DCH V atua em concordância com o Plano Nacional de Extensão Universitária (2000/2001), segundo o qual, a extensão universitária é atividade acadêmica capaz de possibilitar um novo rumo à universidade brasileira, além de contribuir de forma preponderante para mudança da sociedade. O NUPE do um setor do departamento que articula, viabiliza e administra as atividades extensionistas, tais como: cursos e projetos de extensão e projetos de pesquisa. De acordo com o Prof. Requião, o Núcleo de Pesquisa e Extensão do Campus V, no que diz respeito à Política Institucional de Extensão, sempre funcionou como articulador das ações extensionistas, desde a divulgação dos editais e desenvolvimento de projetos, até a análise dos respectivos relatórios de conclusão pelo Comitê Científico. Sendo assim, o NUPE necessariamente se vincula com a formação acadêmica do estudante, divulgando e acompanhando as ações de monitoria. O envolvimento dos docentes e técnicos em atividades de extensão, no que diz respeito à apresentação de projetos tem sido razoável, porém o desenvolvimento dos mesmos, nem sempre atingem integralmente as metas inicialmente propostas. Isso se deve, sobretudo, à própria estrutura da Universidade, no que diz respeito à disponibilidade de recursos materiais e financeiros.

O NUPE possui um seminário próprio que é realizado no início ou final de cada semestre para o departamento, com o escopo de socializar as atividades desenvolvidas pelo mesmo para a comunidade acadêmica, a fim de continuar incentivando os trabalhos de pesquisa e extensão do departamento.

Nos quadros abaixo foram distribuídos os projetos que o NUPE desenvolveu e/ou desenvolve durante alguns anos.

PROJETOS DE EXTENSÃO/ 2006 (NUPE)

Projeto: Ser Feliz na Terceira Idade
Coordenadores: Neide Correia dos Santos

PROJETOS DE EXTENSÃO/ 2007 (NUPE)

Coordenadores: Djalma Villa Góis
Projeto: Análise Geo-Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio da Dona

PROJETOS DE EXTENSÃO/ 2008.1 (NUPE)

Projeto: Diagnosticando o ensino de português na escola pública: em busca de novos rumos
Coordenadora: Maria Lúcia Souza Castro

Projeto:O Trágico e o Mítico no Teatro de Nelson Rodrigues e Frederico Garcia Lorca
Coordenaror: José Francisco Silva Filho

Projeto: Um projeto da Igreja para Médio São Francisco: o caso da Fundifran
Coordenador: Ely Souza Estrela

Projeto: Feira de Santana em Tempos de Modernidade: Representações da Cidade e Práticas Cotidianas
Coordenadora: Ana Maria Carvalho dos Santos Oliveira

Projeto: Práticas de Leitura no Hipertexto: A experiência de Estudos no Campus V
Coordenadora: Maria Lourdes Almeida Motta

Projeto: Tecnologias da Comunicação e Informação, Currículo e Formação Docente a Distância – Desafios, Emergências e Potencialidades
Coordenadora: Kathia Marise Borges Sales

Projeto: AfroUneb: Ações Afirmativas, Igualdade Racial e Compromisso Social na construção de uma nova cultura universitária
Coordenadora: Katiha Marise Borges Sales

Projeto: Núcleo Interdisciplinar e de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
Coordendor: Denilson Lessa dos Santos

Projeto: Educar, Catequizar e Civilizar a Infância: as escolas paroquiais no Sertão da Bahia
Coordenadora: Tânia Mara Pereira Vasconcelos

Projeto: Egressos do Curso de Administração e Campo de Ação em Santo Antonio de Jesus
Coordenador: Felipe Rodrigues Bonfim

Projeto: O Perfil do professor de Matemática em Santo Antonio de Jesus
Coordenadora: Maria Raquel p. Pessoa P. Queiroz

Projeto: O Perfil das Demandas e Ofertas de Serviços de Saúde em Santo Antonio de Jesus – UNEB/UFRB
Coordenadora: Maria Raquel P. Pessoa P. de Queiroz

Projeto: Incentivo a Pesquisa, a Extensão e os dez anos do Projeto Recôncavo
Coordenado por: Projeto Recôncavo

PROJETOS DE EXTENSÃO/ 2009.1 (NUPE)

Projeto Recôncavo: Extensão Universitária
Coordenador: Miguel Cerqueira

Projeto: Educação, Mobilidade e Mundo do Trabalho
Coordenadora: Maria Gonçalves Conceição Santos

Projeto: Working Together
Coordenador: Sally Inkipin

Projeto: Mini-corredor da Serra das Onças
Coordenadora: Luciana Cristina Teixeira de Souza

Projeto: A construção da Agenda 21 do Bairro Jardim Bahia
Coordenadora: Rocio Castro

Projeto: Educação Ambiental em Unidade de Conservação
Coordenadora: Cláudia Sousa

Projeto: Laboratório de Geociências
Coordenadores: Cláudia Sousa

Projeto: Ser feliz na terceira idade
Coordenadora: Irailda d’Almeida

Projeto: Inclusão de alunos com necessidades especiais
Coordenadora: Telma Brito Rocha

Projeto: Gênero, Sexualidade e Educação
Coordenadora: Vânia Nara Pereira Vasconcelos

Projeto: Construção de Atlas geográficos


Coordenador: Luiz Cláudio Requião da Silva
Projeto:Educação Ambiental para a Coleta Seletiva
Coordenadora:  Cláudia Sousa



Laboratório de Geografia

Para dar suporte técnico às atividades de Ensino de Graduação, Pós-graduação e pesquisa, o Departamento conta com os laboratórios de Geoprocessamento, Geociências e Cartografia, equipados permanentemente como materiais didáticos para realização de aulas práticas e outros estudos.

Segundo um dos primeiros coordenadores do laboratório de geoprocessamento, o professor Djalma Góis, o laboratório funcionava no terceiro andar do prédio novo, próximo ao local onde funcionava a biblioteca – antes de ser transferida para o térreo do prédio antigo – e um dos primeiros projetos a ser implantado foi relacionado à questão ambiental do Rio da Dona, coordenado pelo próprio professor Djalma.

Algumas das conquistas efetuadas nesse período foram: implantação do laboratório por meio de uma proposta encaminhada para PPG (Pós-Reitoria de Pós-graduação), o órgão disponibilizou por meio de patrocínio a quantia de cinco mil reais, que foram investidos na compra de 3 computadores, 1 armário, 1 impressora, 1 scaner, acervos de mapas entre outros recursos. O laboratório contava ainda com três a quatro monitores que auxiliavam os professores, desenvolvendo vários projetos nas diversas áreas de pesquisa geográfica.

Posteriormente, o laboratório de geoprocessamento passou a funcionar no terceiro andar do prédio novo juntamente com o laboratório de informática, no piso térreo, os quais foram patrocinados pelo programa que implanta laboratórios nas Universidades (PROLAB). A verba destinada para a implantação desses laboratórios foi estipulada em vinte cinco mil reais, porém foi recebido apenas vinte dois mil reais. Em função dos acontecimentos foi decidido em reunião de departamento que os setores funcionariam em conjunto.

Em 2004, o Laboratório de Informática transformou-se em Infocentro sendo destinado para outro local já o Laboratório de Geoprocessamento (tabulação de dados) agregou o Laboratório de Geociências (solo).

Laboratório de Línguas

Segundo o projeto de implantação do laboratório de línguas do departamento de Ciências Humanas - Campus V, desenvolvido em novembro de 2007 pela Professora Mestra Alice G. Valverde juntamente com a equipe de apoio formada por: Professor Mestre José Francisco da S. Filho; Professora Mestranda Maria Avani Nascimento Paim e Professor Especialista Benício Mattos, este laboratório foi criado para atender a clientela interna na própria Universidade e a comunidade externa, visando o objetivo do MEC (Ministério de Educação e Cultura), o qual afirma que Curso de Letras deve formar profissionais interculturalmente competentes, capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, sobretudo a verbal, nos contextos orais e escritos, fazendo uso das novas tecnologias a serviço da educação.

Para tanto foi preciso repensar em uma nova estrutura formada por recursos didáticos e tecnológicos que dê suporte para a aprendizagem individual e em grupo, desenvolvendo competências e habilidades lingüísticas na sua própria língua e nas línguas estrangeiras clássicas ou modernas, que deverão ser adquiridas durante a formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela.

De acordo com projeto, o laboratório apresenta inúmeras vantagens dentre as quais: acesso rápido as informações técnicas, científicas e culturais a partir da internet; assessoramento ao ensino de línguas estrangeiras de escolas públicas e particulares do 1° e 2° graus; promoção de cursos especiais para os funcionários e professores do Campus, etc. Os idealizadores têm como propósito que o espaço do Laboratório de Línguas sirva como ponto de apoio para a melhoria e qualificação de todos os interessados em adquirir habilidade em línguas estrangeiras.

Ainda de acordo com o projeto os objetivos dos elaboradores consistem em: aperfeiçoar as quatro habilidades lingüísticas com vistas à destreza oral e escrita dos estudantes, professores e da comunidade local; capacitar os professores através dos mais modernos softwares existentes no mercado; oferecer reforço técnico-científico às pesquisas na área da lingüística textual, sociolingüística, psicolingüística, gramática comparada, literatura comparada, fonética/fonologia, etc.; motivar o interesse de outros alunos da Universidade e pessoas da comunidade pelo conhecimento das línguas estrangeiras; assessorar o ensino de línguas estrangeiras nas escolas públicas e particulares de 1° e 2° graus; oferecer treinamentos a pessoas e empresas em situações de caráter emergencial; desenvolver programas de intercâmbio internacional. Atualmente, o curso línguas estrangeira é realizado no laboratório mediante o pagamento de uma taxa de matrícula no valor de R$ 180,00 por todo o semestre letivo.

Núcleo Interdisciplinar de Ensino de História- NIEMBA

O NIEMBA está instalado no terceiro andar do Pavilhão 1, funciona no mesmo local em que funcionava o Laboratório de Ensino de História. Segundo os funcionários da UNEB existe a proposta de transformar a idéia do Laboratório em um Núcleo de Estudos do Colegiado de História.

De acordo com a Profª Ana Maria do Colegiado de História, a Pro-Reitoria de Extensão (PROEX) apoiava o funcionamento de seis Laboratórios existente no Campus V. No inicio de todos os semestres, os coordenadores de cada laboratório, durante dois dias, faziam as devidas apresentações voltadas para os calouros.

Laboratórios Coordenadores

História Cinema e Imagem -  Johny Guimarães da Silva
História Oral e Memória - Edinélia Maria Oliveira Souza
Estudos de Gênero e Infância - Tânia Maria Pereira Vasconcelos
Estudos Regionais: Campo e Cidade - Raimundo Nonato da Silva
Cultura Negra - Ana Rita Araújo Machado
Ensino de História - Nora de Cássia Gomes

Laboratório de História

Segundo informações do Professor Denílson Lessa dos Santos, o laboratório de Ensino de História foi aproximadamente em 1998, que tinha como colaboradores, os professores Raimundo Nonato e Cristina Ferreira Lyrio Ximenes. Posteriormente transformou-se no Núcleo Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-brasileiros (AFROUNEB), que funciona há aproximadamente cinco anos.

Direção

Na história administrativa do Campus V atuaram os seguintes diretores (as) Dalnice Maria Barreto Souza, nomeada coordenadora em nove de março de mil novecentos e oitenta e um, pois no período não havia diretor, sendo nomeada diretora no dia dez de maio de mil novecentos e oitenta e quadro e publicado no diário oficial dia 11 de maio de 1984, exonerada em 1988. José Raimundo Galvão de 1988/1992. Nadja Maria Lima Macie l1993/1994. Augusto Cesar Rodrigues Mendes nomeado pela portaria nº 1.275/93, Matrícula 002.162 em 03/01/1994 e exonerado a pedido em 07 e 08/03/1998. Paulina Teixeira Santos, nomeada em 1998 e exonerada a pedido pela portaria nº 1901/2000 Matricula 74002072-0 em 20/11/2000. Benício Francisco de Matos Filho nomeado pela portaria nº 1902/2000 Matricula 74000994-2 em 20/11/2000 Pró-tempore e exonerado em 07/05/2002. Wilson Roberto de Mattos nomeado pela portaria nº0750/2002, matrícula nº 74003419-3 de 07/05/2002 à 06/05/2004 tendo dois mandatos, com o segundo incompleto iniciou em 06/05/2004 e foi exonerado a pedido pela portaria nº 2451/2004, matrícula nº 74003419/3 de 09 e 10/10/2004. Augusto Cesar Rodrigues Mendes nomeado pela portaria nº 2452/04 Matricula 74.002162-9 diretor pró-tempore em 28/09/2004 exonerado a pedido pela portaria nº 1737/2005 em 20 e 21/08/2005. Silvar Ferreira Ribeiro nomeado pela portaria nº 1738/2005 em 20 e 21/08/2005 e exonerado a pedido em 07/06/2006. Sônia Moreira Coutinho dos Santos nomeada em 07 de junho de 2006 e exonerada em 06 de junho de 2008. Sônia Moreira Coutinho dos Santos nomeada em 07 de junho de 2008 e exonerada a pedido pela portaria n° 0236/2010 em 31 de janeiro de 2010. Cláudia Pereira de Souza nomeada pela portaria n° 0237/2010 em 30 de janeiro de 2010 Pró-têmpore, posteriormente candidatou-se à Direção para o mandato 2010 a 2012.

  • Direção: Claudia Pereira de Sousa



Secretaria Acadêmica

De acordo com o roteiro das Práticas Administrativas na Área Acadêmica, são estabelecidas dezoito atribuições destinadas à coordenação desse setor. O controle acadêmico está encarregado de desenvolver atribuições, dentre as quais: organizar matrícula, preparar diários de classe, registro acadêmico, vida acadêmica dos discentes, levantamento para reposição de aulas, acompanhamento de execução da carga horária, elaborar editais e convocações, preparo e emissão de documentos dos discentes, atualizar dados de ensino e organizar as solenidades.

A secretaria acadêmica é um órgão indispensável na Universidade, pois todos os dados dos alunos e acontecimentos relacionados ao ensino da Instituição são de responsabilidade desse setor, além de atas, documentos, atestados e solicitações de toda ordem: discentes, docentes e funcionários.

Contatos:

  • Secretaria acadêmica: Célia Barbosa de Jesus

  • Coordenadora: Ana Maria Lemos Santana


Colegiados

É muito importante que o coordenador do colegiado tenha conhecimento na área em que atua face as necessidades político-pedagógicas na formulação do currículo do curso. Portanto, esses são os profissionais que atuam no Campus V como coordendores dos colegiados.
  • Colegiado de Administração

Coordenadora: Kátia Maria Mendes Silva
Email – Kátia@katiamendes.com.br
  • Colegiado de Letras
Coordenador: Fábio Araújo Oliveira
Email – letrascampus5@hotmail.com
  • Colegiado de Geografia
Coordenadora: Luciana C. Teixeira de Souza
Email – lunasouza@yahoo.com.br
  • Colegiado de História
Coordenadora: Virgínia Queiroz Barreto
Email - vcastellucci@ibest.com.br

A organização da instituição

A Universidade do Estado da Bahia constitui-se em 24 setores, os quais mantêm um funcionamento articulado em prol da organização institucional. O Regimento Geral da UNEB identifica a divisão setorial da Universidade com todas as suas atribuições, sendo elas: colegiados, secretaria administrativa, secretaria acadêmica, secretaria financeira e outras atividades acadêmicas. Cada setor tem como objetivo situar à comunidade acadêmica quanto às normas, leis direitos e deveres no intuito de manter o bom funcionamento espaço universitário. Tais disposições são fundamentais para referenciar as pessoas quanto às normas institucionais que servem para manter o bom funcionamento da Universidade.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Graduação

Até o ano de 1982, a FFPSAJ ofereceu o Curso de Artes Práticas - Licenciatura de 1º Grau com as habilitações em Técnicas Agrícolas e Comerciais. As aulas eram das 13 às 22h e para melhor aprendizagem contavam com a criação de aves, como galinhas, codornas entre outras. Essas práticas eram realizadas no atual prédio da UNEB, onde hoje localiza-se a área verde. O curso foi autorizado a funcionar fora da sede do Centro de Educação Técnica da Bahia do (CETEBA), em caráter experimental, através do decreto Presidencial nº 85.718, de 16 de fevereiro de 1981.

Em 1984 foi autorizado o funcionamento dos Cursos de Letras e de Estudos Sociais, estes foram os primeiros a funcionar na atual sede da UNEB, na modalidade de Licenciatura Curta, através do Decreto Presidencial nº 90.585, de 29 de novembro de 1984. Os cursos foram reconhecidos pela Portaria Ministerial nº 533, de 27 de outubro de 1987 e nº 620, de 21 de dezembro de 1988, respectivamente.

Segundo o Artigo 1º da Resolução nº 33/90 da oferta de cursos, nas Unidades de Ensino (UES), fica aprovada a conversão em Licenciatura Plena por habilitação História e posteriormente em Geografia, no ano de 1992, conforme ata da Unidade de Ensino, homologando o nome dos estudantes, oriundos dos cursos de Licenciatura de Curta Duração em Estudos Sociais do Departamento de Ciências Humanas e Letras. A conversão do Curso de Estudos Sociais para História e Geografia ocorreu através da resolução do Conselho Estadual de Educação - CEE nº 145/95 e nº 042/96, respectivamente.

A conversão do curso de Letras de curta duração para licenciatura plena deu-se no ano de 1993, através da portaria Ministerial nº 1.079, de 21 de julho de 1993, sendo reconhecido através da portaria Ministerial nº 743, de 25 de julho de 1997. Em 1998 o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEP/UNEB autorizou o funcionamento da habilitação em Língua Portuguesa: Língua Inglesa, Língua Espanhola e Vernáculas, através da resolução nº 215/98 de 01 e 02.08.98. Por meio da Resolução nº 210/98, cria-se o Curso de Administração, com as habilitações em Administração Mercadológica e a de Micro e Pequenas Empresas.

No ano de 1997, através da Lei nº 7.223, de 10 de setembro, que dispõe sobre a re-estruturação das Universidades Estaduais da Bahia, a UNEB adotou a estrutura de departamento para identificar as suas unidades universitárias, utilizando o critério de áreas de conhecimento. Com esta nova organização, aprovada pelo Decreto Estadual nº 7.223 de 20 de janeiro de 1998, a FFPSAJ transformou-se no Departamento de Ciências Humanas – Campus V, DCH V.

A FFPSAJ aderiu durante os anos de 1997 e 1999 alguns cursos profissionalizantes para formação de jovens e adultos, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia e Secretaria do Trabalho e Ação Social, SETRAS, atual Secretaria do Trabalho, Emprego, Trabalho, Renda e Esporte da Bahia, SETRE, ampliando a extensão e responsabilidade da Universidade, no contexto social. Dentre eles destacam-se:

Informática

• Projeto mãos a obra – pintura em tecido
• Repensando o ensino fundamental
• Relações interpessoais
• Redação Empresarial
• Prática orçamentária
• Projeto Arte e Manhã na terceira idade
• Curso de capacitação e Serigrafia
• Educação para cidadania – pedreiro
• Projeto com funcionários públicos

Em atendimento as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB, este Departamento foi responsável pela execução do Programa Rede UNEB 2000, com o oferecimento do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, com habilitação nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Este curso foi realizado em parceria com os municípios de Santo Antonio de Jesus, Amargosa, Cruz das Almas, Nazaré, Laje, Teolândia, Wenceslau Guimarães, Salinas da Margarida e Jaguaripe. Este curso faz parte do programa de Graduação Intensiva, desenvolvido pela UNEB, desde 1999, e é direcionado à professores do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries, em exercício, na rede pública municipal.

Portanto, ao oferecer os cursos de licenciatura em Geografia, História, Letras, com habilitação em Língua Portuguesa, Inglês e Espanhol, e Administração, com as habilitações em Administração Mercadológica e de Micro e Pequenas Empresas, acredita-se que a UNEB tem procurando atender, mesmo que com algumas dificuldades para a expansão, as demandas educacionais e sociais da região.